Os fins justificam os meios
Como todo escritor, tenho meus métodos para escrever uma história… Como tenho uma imaginação muito gráfica, preciso ter um título e uma capa para cada projeto literário, embora possam ser apenas temporários e decida mudar depois de concluir o projeto, como aconteceu com “É de letra! Primeiro tempo”.
Outro método que tenho é saber como a história terminará, ainda mais se for uma história de mistério, suspense ou crime.
Dessa forma, poderei trabalhar o desenlace de forma a tornar a história mais interessante e tentar ludibriar o leitor, dificultando descobrir algo importante na história, como o assassino, por exemplo!
Claro que posso mudar o fim enquanto escrevo, ou talvez adaptar a uma nova ideia, mas para mim os fins justificam os meios das histórias.
Sei que tem vários escritores que preferem deixar rolar, apenas começam e vão escrevendo, deixando a história guiar o que deve acontecer… Como é o caso do Rei do Terror, escrito em letras maiúsculas porque ele merece: Stephen King!
E não, não estou me comparando a ele, longe disso!
Em seu excelente livro de contos “O bazar dos sonhos ruins”, ele conta várias características suas, inclusive essa de não saber o que pode acontecer, embora uma mente treinada já possa antever como deverá terminar, ainda mais a mente poderosa de Stephen King.
Apesar de diferir dele quanto ao fim das histórias, concordo com o que ele diz em sua “Nota do autor” do livro supracitado: “Algumas destas histórias já foram publicadas, mas isso não quer dizer que estavam prontas nem que estão prontas agora. Até um escritor se aposentar ou morrer, o trabalho não está terminado — o texto sempre pode ganhar um polimento e algumas revisões.”
Se gosta de Stephen King ou do estilo dele, aproveite para ler “O bazar dos sonhos ruins” e me diga o que achou!